quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

E-learning e Culturas Digitais/ EDC MOOC/ #emerg12

Visando entender um pouco mais acerca do "Massive Open Online Courses", fui buscar mais informações e conhecimentos. Me inscrevi no https://class.coursera.org/edc-001/wiki/view?page=welcomeedc, na sala E-learning e Culturas Digitais,por Jeremy Knox, Bayne Sian, Macleod Hamish, Ross Jen, Christine Sinclair. Algumas considerações podem ser encontradas em :
https://sites.google.com/site/elearningeculturasdigitais/home

OLDS MOOC: semana 5/ #emerg12



Imagem retirada de :http://www.creative-science.org.uk/leonardo1.html




Executar, eis a temida ação! Discutir, revisar e finalmente colocar a pesquisa em ação/execução. Na página inicial do curso http://www.olds.ac.uk/the-course/week-5-prototype encontramos uma imagem bastante instigante que nos convida a refletir acerca de todo processo de ensino-aprendizagem. Ela elenca uma experiência de repercurso de um dos inventos de Leonardo Da Vinci. Partindo de um esboço, um escopo de um projeto original deste renascentista, foi possível executar uma das máquinas que este "homem universal" projetou. A experiência completa está em http://www.creative-science.org.uk/leonardo1.html.  Mas qual seria o objetivo da semana 5 ao iniciar com este repercurso?  A ideia é tratar o ensino como um projeto científico, uma ação, enfatizando a necessidade de construir e reconstruir sobre o que os cursistas fizeram e aprenderam. Testar, enfim, usar estas experiências para melhorar posteriores trajetos de aprendizagem e o projeto de design. As atividades da semana incluíram  prototipagem para a aprendizagem digital, que segundo os executores do Olds Mooc, poderia ser feito por qualquer professor, sem nenhuma experiência de programação. Os padrões pedagógicos desenvolvidos na Semana 4 são uma espécie de protótipo para uma seqüência de  atividades de aprendizagem que poderá ser executado/desenvolvido dentro de um recurso digital.    Os idealizadores da atividade alertam para a importância dos professores serem capazes de expressar suas concepções de como uma tecnologia digital de aprendizagem deve trabalhar para o aluno, em forma de programas interativos, ou seja, executando o protótipo de um projeto. Os detalhes do projeto não deve ser deixada para os programadores, o professor deve ilustrar o percurso fazendo parte de todo o processo. A semana foi liderada pelo Professor Diana Laurillard que será acompanhado por Marion Manton como co-facilitador. 

# OLDS MOOC/ Week 4: Connect/ #emerg12

Instruções encontradas em : http://www.olds.ac.uk/the-course/week-4-connect


http://www.youtube.com/watch?v=KdfvTnngPko&feature=youtu.be. Neste vídeo encontra-se a descrição da semana 4. Em resumo esta semana propôs uma ideia de modelo pedagógico em basado nas discussões e estudos das semanas anteriores. 




Imagem retirada de http://www.olds.ac.uk/the-course/week-4-connect.

# OLDS MOOC: Week 3 /#emerg12



Esta semana se concentrou no design de aprendizagem. A proposta foi a apresentação de uma série de projetos de aprendizagem conceituais que tem por objetivo ensinar e  ajudar a desenvolver as próprias idéias de design e representações.

  • Conceituar o processo de concepção de aprendizagem a partir de diferentes perspectivas
  • Aplicar alguns recursos de design de aprendizagem, ferramentas e métodos para o seu projeto
  • Críticar uma gama de abordagens pedagógicas e o papel que desempenham diferentes tecnologias
  • Discutir os alicerces teóricos, benefícios e limitações de representações de design em contextos educativos
  • Desenvolver um storyboard inovador, actividades de aprendizagem e uma estrutura para a implementação


A caixa de ferramentas de design de aprendizagem  retirado de:     

OULDI Ferramentas


CompendiumLD : software para criação e concepção de representações visuais de um projeto de aprendizagem. O material de apoio inclui uma folha introdutória e vídeos, tutoriais e duas folhas de referência.
Cloudworks : um site de rede social usada por indivíduos e comunidades de prática para compartilhar e discutir a aprendizagem e ensino de idéias e projetos.
Mapa curso : um modelo para a criação de uma representação de um curso ou módulo (em papel ou em formato Excel)
Curso Card Sort Características : cerca de 50 cartões para ajudar as equipes do módulo decidir e descrever o seu curso (disponível on-line em Wallwisher ou como padrão de cartões imprimíveis)
Profiler Pedagogia : é projetado para ajudar os professores (e alunos) mapear os diferentes tipos de atividades de aprendizagem através de um curso ou seqüência de eventos de aprendizagem (em papel ou em formato Excel).
Informações Cartões letramentos facilitação (OU) : conjuntos de cartas relativas a diferentes níveis acadêmicos que irão ajudar efetivamente integrar quatro áreas de competências de informação de alfabetização em módulos ou programas.




Estes são um conjunto de ferramentas, recursos e atividades, que foram testadas e avaliadas em uma variedade de configurações, tanto na Open University e também com uma série de  instituições parceiras e através de demonstrações e workshops em conferências. O objetivo destas instituições é fornecer ferramentas para apoiar uma série de eventos de aprendizagem e atividades de design. Estes são principalmente retirados do OULDI mas também incluem relacionados ferramentas úteis e recursos produzidos por outras fontes que trabalham na área de Design de aprendizagem, como o planejador pedagógico Phoebe , a aprender desenho ferramenta Ambiente de Suporte (LDSE),  Co-Gent .


  
Mais algumas elucidações: 

Carpe Diem

MOOC EaD: MOOCs – Virtudes e Limitações

MOOC EaD: MOOCs – Virtudes e Limitações: Um post da autoria do Professor  António Dias de Figueiredo . Correspondendo ao desafio do Paulo Simões para que escrevesse "um pequen...

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

# oldsmooc #emerg12 Week 2: Inquire


Week 2: Inquire

A cultura digital não brotou diretamente da cultura de massas, foi sendo semeada por processos de produção, distribuição e consumo comunicacionais desencadeado pela cultura das mídias. Até este momento passamos por uma trajetória de uma cultura oral, cultura escrita, impressa, das massas, das mídias e finalmente da cultura digital. Obviamente hoje todas convivem de forma hibrida. Assim as transformações culturais existem principalmente pelos tipos de signos que circulam nas novas tecnologias e entre eles também os tipos de mensagens e processos de comunicação, propiciando novos ambientes sócio-culturais e novas formas de pensamento. Neste sentido a cultura comporta-se sempre como organismo vivo e inteligente com poderes de adaptação surpreendentes. E é dentro desta adaptação surpreendente que a educação vai se transformando. A educação e o ensino dentro destas novas perspectivas não podem ser pensados de forma fechada.
O currículo do século XXI deve ser pensado no contexto da globalização e das tecnologias. No referido OLDS MOOC modelo de aprendizagem para um currículo do século XXI, a proposta versa em discutir essas mudanças estruturais e apontar projetos pertinentes a ela. Penso ainda que inúmeros sejam os conceitos acerca do que vem a ser currículo, entre eles é que seja um conjunto de saberes recheado de representações narrativas. Para Costa (1992) o currículo é um lugar de subjetivação e de socialização dirigido e controlado. Silva (1996) ainda acrescenta que o currículo freqüentemente expressa o ponto de vista dos grupos dominantes, para isso este autor propõe o que ele chama de “descolonização” do currículo. Assim também seriam privilegiadas visões e representações alternativas dos grupos não dominantes. Silva diz ainda que não se basta apenas realizar materiais didáticos, livros, textos elucidativos que as mudanças acontecerão, e sim por meio da experiência dos alunos, ilustrar um novo percurso na produção de um novo conhecimento. Neste curso OLDS MOOC “Modelo de Aprendizagem para um Currículo do Século XXI”, percebo esta tentativa. Existem vários grupos de trabalhos abertos na tentativa de discutir o que permeia acerca deste assunto. E o mais importante e interessante é que são participantes do mundo inteiro visando expansão de fronteiras e a multiplicação de significados.   Cada grupo de trabalho ou nuvem aberta foi “contaminada” por seus integrantes na produção de significados e representações de seus sujeitos oriundos dos mais diversos locais do mundo. Reverbera neste referido curso uma energia de construção e reconstrução de conhecimento, estabelecendo um laço intenso com a autonomia, esta já preconizada pelo modelo inicial da proposta. Assim o participante não só recebe conhecimento dos colegas como produz conhecimento de sua própria interação dentro das salas de redes sociais. O ambiente instiga condição participante de vivência de um processo de transformação do conhecimento e da consciência. Os participantes são estimulados pela proposta de busca para os problemas apresentados, posicionam-se desenvolvendo assim autonomia, cooperação e criticidade.    A segunda semana especificamente focou-se em algumas abordagens contextuais do modelo de aprendizagem e da reflexão acerca desta experiências. As propostas foram:

Atividades:

·         Planeie a sua actividade para a semana
·         Comece a contextualizar o seu desafio do projeto ( usando cenários )
·         O que é importante sobre o contexto de aprendizagem de design ?
·         Considere participantes e forças ( usando personas e mapas de força )
·         Considere recursos (usando AUE  fase 1 , fase 2 , fase 3 )
·         Revisão & Share
·         Discutir e Refletir
·         Curate & Avaliar

 Referências bibliográficas

COSTA, Marisa Vorraber. Discutindo a escola básica em tempos de neoliberalismo: Uma conversa introdutória. In: COSTA, Marise Vorraber (Org). Escola básica na virada do século: Cultura, política e currículo. São Paulo: Cortez, 1996. 

SANTAELLA, Lucia. Da cultura das mídias à cibercultura: o advento do pós-humano. Disponível na Internet via URL <http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/ revistafamecos/article/viewFile/3229/2493>. Acesso em 03.02.2013.



SILVA, Tomás Tadeu. Descolonizar o currículo: estratégias para uma pedagogia crítica. Dois ou três comentários sobre o texto de Michael Apple. In: Costa , Marise Vorraber (Org.). Escola básica na virada do século: cultura, política e currículo. São Paulo: Cortez, 1996.