domingo, 16 de dezembro de 2012

Mapa conceitual PLE_#Emerg12

http://www.slideshare.net/shirleyarte/mapa-conceitual-ple

Neste link encontra-se o mapa conceitual solicitado pela professora DRª Lina Morgado da unidade curricular "Ambientes e pedagogias emergentes". 

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012




Bibliografia anotada: #emerg12

Título: Da web 2.0 ao e-learning 2.0: Aprender na rede. Dissertação de mestrado, versão online, Universidade aberta de Portugal.

Autor: MOTA, José

Resumo:
Trata-se de uma bibliografia anotada do capítulo 05 da dissertação de mestrado de José Mota da qual o mesmo debruça-se sobre estudos que permeiam acerca do Personal learning Environments, a saber, Ambiente Pessoal de Aprendizagem.

Palavras- chave: Personal learning Environments, Web 2.0, aprendizagem.

O capítulo inicia-se com as origens e fundamentos dos PLE’s. Mota estréia com um alerta acerca das mudanças sociais e culturais provocados pelo desenvolvimento tecnológico, principalmente sob a égide da web 2.0 sendo estas extensivas à educação. Conduz-nos a refletir
“A necessidade de encontrar pontes entre as aprendizagens formal e informal e de cumprir os objetivos da aprendizagem ao longo da vida, permitindo ao utilizador integrar as suas experiências em vários contextos, conjugados com as formas emergentes de software social e do novo paradigma da web como plataforma tecnológica...” (MOTA, 2009, p.128)

O autor respalda-se em diversos teóricos de renome como Brown que elenca que a web 2.0 tem o poder de mudar a aprendizagem por meio da criação de redes de aprendizagem controlada pelos aprendentes.  O professor Mota adverte as diversas potencialidades existentes para tal modelo como as enormes quantidades de conteúdos disponíveis abertos, interativos e personalizados, a comunicação multissíncrona, móveis, os agentes de alerta do Google, RSS, etc. Portanto subsidiando a aprendizagem focada no respeito e autonomia do aluno. As amplas razões para o alargamento destes ambientes estão entre a necessidade de aprendizagem ao longo da vida, necessidade de controle e intensidade da própria aprendizagem, autonomia na construção, de sua divulgação e partilha de seus conhecimentos. Raciocina que o eixo condutivo deste processo é o sócio-construtivismo sendo o conhecimento criado no contexto da interação social.
Constitui um PLE a funcionalidade de gestão de conteúdos, sistema de perfis para estabelecer conexões, um espaço de trabalho simultaneamente colaborativo e individual e todas estas funcionalidades ligadas através de uma série de feeds distribuídos pela web. Os PLE’s surgem como uma opção a mais, além dos LMS vistos como limitadores da aprendizagem.
Enfim, o PLE vem corroborar com a aprendizagem contínua procurando meios, métodos, formas que estruturem o conhecimento. Este modelo reconhece a função do indivíduo na aprendizagem levando em conta seu percursos, identidade, subjetividade, acedendo de forma vasta ás diversas situações e contextos que o mundo nos oferece. Faz-nos refletir o quanto as pedagogias emergentes estão tomando força e de como temos que nos manter sintonizados com os novos conformes do mundo. Penso que em breve os PLE formarão uma “cultura”, um comportamento, um hábito dentro do ensejo de conquista de conhecimento, pois se encaixa na medida certa de cada indivíduo. O “aprendente” busca, consulta de acordo com seu desígnio, planeja, executa, partilha, espalha conhecimento, assim é divulgado, reverberado, desdobrando, voltando novamente para si por meio de comentários, reflexões, contestações, podendo até ser refutado o que caracteriza reflexão colaborativa, comunicação e incremento teórico.    
Diante das mudanças paradigmáticas da educação, os desafios surgem respondendo a necessidade de novos formatos de aprendizagem, com a aprendizagem mais aberta e flexível, calcada na identidade e subjetividade, proporcionando novos desafios como buscar, refletir, avaliar, proporcionar novos olhares. Dentro da “nova escola”, esta que pode estar em qualquer lugar é possível a pluralização da aprendizagem. Neste contexto também existe a possibilidade de priorizar a formação do sujeito coletivo, autônomo, crítico e comprometido com as conseqüências sociais. Lembro-me de quando estudávamos no ensino “tradicional”, com as carteiras enfileiradas, livros abertos em cima de carteiras de madeira desconfortáveis, quadro-giz como única imagem de um processo ilustrativo do conhecimento. Rememoro, comparando minhas memórias com professores e alunos navegando na rede da internet, usufruindo da fluidez das fronteiras em sistemas de hipertextos e de múltiplos lugares e de toda esta possibilidade dos ambientes pessoais de aprendizagem.

Referência bibliográfica
MOTA, José. Da web 2.0 ao e-learning 2.0: Aprender na Rede. Dissertação de mestrado, Universidade Aberta, 2009. Disponível em << https://repositorioaberto.uab.pt/bitstream/10400.2/1381/1/web20_e-learning20_aprender_na_rede.pdf >> Acesso em 13/12/2012.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

#emerg12 O modelo do aluno em rede para construção de ambientes de aprendizagem pessoais: controle de balanceamento do professor e autonomia do aluno. Autor: DREXLER, Wendy

Bibliografia anotada.


Titulo: O modelo do aluno em rede para construção de ambientes de aprendizagem pessoais: controle de balanceamento do professor e autonomia do aluno.

Autor: DREXLER, Wendy

Palavras-chave: Ambientes de aprendizagens pessoais, rede, professor, aluno.

Esta é uma bibliografia anotada que versa acerca de uma experiência ocorrida em uma escola K-12 independente no sudeste dos Estados Unidos. Quinze alunos participaram durante um período de nove semanas, como parte de um projeto. Os alunos assistiam às aulas três dias de forma presencial e dois dias online. As atribuições do curso e as discussões foram organizados na plataforma Moodle , sendo este um sistema aberto de gerenciamento de conteúdo. Documentação dos dados permeou entre o plano de unidade, planos de aula de professores, notas de campo, reflexiva constante entre outros.  Artefatos físicos incluiram o Moodle , os ambientes pessoais de aprendizagem, construídos pelos alunos, blogs pessoais, e um ensaio final. Por meio deste estudo de caso foi possível ao cientista estudioso permear conceitos e aplicação dos PLE’s os ambientes pessoais de aprendizagem. O autor inicia seu artigo elucidando acerca da Web emergente como um conjunto de tecnologias que permitem utilizar assertivamente o conteúdo online. Relembra que ambientes de aprendizagem eram associados a um local físico como, por exemplo, a escola, a biblioteca entre outros. Ressalta que hoje os ambientes de conhecimento foram ressignificados e um de seus principais lugares está na Web. Relaciona a aprendizagem pessoal à autonomia do aluno, porém devendo o mesmo ser constantemente assistido em rede de pesquisa auto-dirigida. Essencialmente torna-se arcabouço a idéia de tirar o aluno da zona de conforto de uma aprendizagem bancária, facilitada que em nada contribui para sua autonomia e criatividade. Do outro lado do processo existem os mediadores, ou seja, os professores que também são moldados no processo proposto. Estes foram desafiados a promover um ambiente de equilíbrio entre aprendizagem e autonomia indicando um caminho para o conhecimento.   Ilustrar o percurso formativo torna-se essencial principalmente com o feedback. Este professor que mergulha nos PLE’s deve conceber a idéia de rede, sendo ele também utilizador das diversas conexões para seu desenvolvimento e aplicação. 

O sucesso de um aluno dependia a sua motivação, mas também em grande parte da orientação estratégica do professor. A capacidade do professor para avaliar a compreensão dos alunos e o progresso era a chave para alcançar um equilíbrio entre a autonomia do aluno e a intervenção do professor. Adotando uma abordagem de aprendizagem em rede exigiria considerável desenvolvimento profissional e uma filosofia diferente da maioria dos educadores atuais. (DREXLER, 2010).

A respeito do artigo acredito que realmente o mundo em rede se expande e deve ser usufruído com criatividade e liberdade. O lugar do ensino/aprendizagem sofreu vários deslocamentos e multiplicaram-se. Esta multiplicidade de lugares reforçou a proposta dos ambientes pessoais de aprendizagem como aspecto facilitador do conhecimento vindo a corroborar com esta trajetória, pois os ambientes digitais são inúmeros e suas possibilidades de usos também.  Os PLE’s visam valorizar a trajetória de formação do aluno e não apenas o resultado final. A formação é contínua e para toda vida reconhecendo o papel do indivíduo “aprendente” neste processo de organização de sua própria aprendizagem. Esta pode ser alicerçada nestes lugares múltiplos como os blogs, museus digitais, redes sociais, podcasts entre outros.  Enfim, uma vez que o aluno aprendeu o processo, experimentou  o caminho e seu uso a tendência será usá-lo constantemente tendo controle de sua aprendizagem determinando seu rumo e a intensidade.

Referência
DREXLER, Wendy. Australasian Journal of Tecnologia Educacional
de 2010, 26 (3), 369-385. Retirado de <<http://ascilite.org.au/ajet/ajet26/drexler.html>> Acesso em 12/12/2012.

sábado, 17 de novembro de 2012

Algumas apresentações dos alunos do Mestrado em pedagogia do e-learning.

O ensino a distância exige uma mixagem metodológica que elenca conhecimento especifico do conteúdo a ser ensinado, didática aplicada ao ambiente online e uso de tecnologia. Este é um novo modelo marcado por características devidas que vai reverberar de modo diferenciado para cada um que o acessa, estando este mergulhado em uma realidade social e identidade especifica. É a construção do conhecimento baseado em uma nova significação e na necessidade de promover um espaço/lugar que incite a aprendizagem baseada na interação cooperativa e colaborativa fluidificando fronteiras que permitam a visibilidade deste método. E foi pensando nisto que os estudantes do mestrado em pedagogia do e-learning organizaram a 3ª Conferência do Mestrado em Pedagogia do e-Learning da Universidade Aberta de Portugal. Durante a conferência nós estudantes de doutorado da mesma instituição, fomos convidados pela professora doutora Lina Morgado a assistir as palestras na modalidade online. Esta conferência almejou ser o reflexo de uma visão do que é ensinar online e do que é aprender online. Podemos conferir algumas apresentações dos estudantes postadas no slideshare ou diretamente no link do evento. 






3ª Conferência do Mestrado em Pedagogia do e-Learning




A "myMPeL2012", foi a 3ª Conferência do Mestrado em Pedagogia do e-Learning da Universidade Aberta de Portugal.

3ª  Conferência do Mestrado em Pedagogia do Elearning, myMPeL2012 - realizou-se no dia 9 de novembro na Universidade Aberta de Portugal, situado no Palácio Ceia, na cidade de Lisboa.  Esta conferência foi uma iniciativa da coordenação do MPEL em parceria com os estudantes da 5ª edição do curso de mestrado em educação da UAB/Portugal. Os mesmos realizaram e dinamizaram a conferência myMPeL2012 e todo o ciclo de criação e produção do projeto. 
Mais informações sobre o evento podem ser encontradas no site destacado