Titulo: O modelo do aluno em
rede para construção de ambientes de aprendizagem pessoais: controle de
balanceamento do professor e autonomia do aluno.
Autor: DREXLER, Wendy
Palavras-chave: Ambientes de
aprendizagens pessoais, rede, professor, aluno.
Esta é uma
bibliografia anotada que versa acerca de uma experiência ocorrida em uma escola
K-12 independente no sudeste dos Estados Unidos. Quinze alunos
participaram durante um período de nove semanas, como parte de um projeto. Os
alunos assistiam às aulas três dias de forma presencial e dois dias online. As
atribuições do curso e as discussões foram organizados na plataforma Moodle ,
sendo este um sistema aberto de gerenciamento de conteúdo. Documentação
dos dados permeou entre o plano de unidade, planos de aula de professores,
notas de campo, reflexiva constante entre outros. Artefatos físicos incluiram o Moodle , os
ambientes pessoais de aprendizagem, construídos pelos alunos, blogs pessoais, e
um ensaio final. Por meio deste estudo de caso foi possível ao cientista
estudioso permear conceitos e aplicação dos PLE’s os ambientes pessoais de
aprendizagem. O autor inicia seu artigo elucidando acerca da Web emergente como
um conjunto de tecnologias que permitem utilizar assertivamente o conteúdo online.
Relembra que ambientes de aprendizagem eram associados a um local físico como,
por exemplo, a escola, a biblioteca entre outros. Ressalta que hoje os
ambientes de conhecimento foram ressignificados e um de seus principais lugares
está na Web. Relaciona a aprendizagem pessoal à autonomia do aluno, porém
devendo o mesmo ser constantemente assistido em rede de pesquisa auto-dirigida.
Essencialmente torna-se arcabouço a idéia de tirar o aluno da zona de conforto
de uma aprendizagem bancária, facilitada que em nada contribui para sua
autonomia e criatividade. Do outro lado do processo existem os mediadores, ou
seja, os professores que também são moldados no processo proposto. Estes foram
desafiados a promover um ambiente de equilíbrio entre aprendizagem e autonomia
indicando um caminho para o conhecimento. Ilustrar
o percurso formativo torna-se essencial principalmente com o feedback. Este
professor que mergulha nos PLE’s deve conceber a idéia de rede, sendo ele
também utilizador das diversas conexões para seu desenvolvimento e aplicação.
O sucesso de um aluno dependia a sua motivação,
mas também em grande parte da orientação estratégica do professor. A capacidade do professor para avaliar
a compreensão dos alunos e o progresso era a chave para alcançar um equilíbrio
entre a autonomia do aluno e a intervenção do professor. Adotando uma abordagem de aprendizagem
em rede exigiria considerável desenvolvimento profissional e uma filosofia
diferente da maioria dos educadores atuais. (DREXLER, 2010).
A respeito do artigo
acredito que realmente o mundo em rede se expande e deve ser usufruído com
criatividade e liberdade. O lugar do ensino/aprendizagem sofreu vários
deslocamentos e multiplicaram-se. Esta multiplicidade de lugares reforçou a
proposta dos ambientes pessoais de aprendizagem como aspecto facilitador do
conhecimento vindo a corroborar com esta trajetória, pois os ambientes digitais
são inúmeros e suas possibilidades de usos também. Os PLE’s visam valorizar a trajetória de
formação do aluno e não apenas o resultado final. A formação é contínua e para
toda vida reconhecendo o papel do indivíduo “aprendente” neste processo de
organização de sua própria aprendizagem. Esta pode ser alicerçada nestes
lugares múltiplos como os blogs, museus digitais, redes sociais, podcasts entre
outros. Enfim, uma vez que o aluno
aprendeu o processo, experimentou o
caminho e seu uso a tendência será usá-lo constantemente tendo controle de sua
aprendizagem determinando seu rumo e a intensidade.
Referência
DREXLER, Wendy. Australasian
Journal of Tecnologia Educacional
de 2010, 26 (3), 369-385. Retirado de <<http://ascilite.org.au/ajet/ajet26/drexler.html>> Acesso em 12/12/2012.
de 2010, 26 (3), 369-385. Retirado de <<http://ascilite.org.au/ajet/ajet26/drexler.html>> Acesso em 12/12/2012.
Olá, Shirley!
ResponderExcluirGostei bastante deste artigo que selecionou e da apreciação que fez. Talvez por salientar a importância que o professor tem, no processo de implementação de um PLE. Por vezes, centramo-nos demasiado nas ferramentas e nas competências técnicas. O professor terá o papel de gestor e de facilitador da aprendizagem e, no caso do PLE, é importante que ele tenha a experiência de construção de um, para que mais facilmente transmita aos seus alunos o que se pretende com a sua implementação. As questões da autonomia e da aprendizagem autorregulada têm sido transversais a muitos dos artigos que selecionámos. Obrigado pela partilha!