quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

#emerg12 O modelo do aluno em rede para construção de ambientes de aprendizagem pessoais: controle de balanceamento do professor e autonomia do aluno. Autor: DREXLER, Wendy

Bibliografia anotada.


Titulo: O modelo do aluno em rede para construção de ambientes de aprendizagem pessoais: controle de balanceamento do professor e autonomia do aluno.

Autor: DREXLER, Wendy

Palavras-chave: Ambientes de aprendizagens pessoais, rede, professor, aluno.

Esta é uma bibliografia anotada que versa acerca de uma experiência ocorrida em uma escola K-12 independente no sudeste dos Estados Unidos. Quinze alunos participaram durante um período de nove semanas, como parte de um projeto. Os alunos assistiam às aulas três dias de forma presencial e dois dias online. As atribuições do curso e as discussões foram organizados na plataforma Moodle , sendo este um sistema aberto de gerenciamento de conteúdo. Documentação dos dados permeou entre o plano de unidade, planos de aula de professores, notas de campo, reflexiva constante entre outros.  Artefatos físicos incluiram o Moodle , os ambientes pessoais de aprendizagem, construídos pelos alunos, blogs pessoais, e um ensaio final. Por meio deste estudo de caso foi possível ao cientista estudioso permear conceitos e aplicação dos PLE’s os ambientes pessoais de aprendizagem. O autor inicia seu artigo elucidando acerca da Web emergente como um conjunto de tecnologias que permitem utilizar assertivamente o conteúdo online. Relembra que ambientes de aprendizagem eram associados a um local físico como, por exemplo, a escola, a biblioteca entre outros. Ressalta que hoje os ambientes de conhecimento foram ressignificados e um de seus principais lugares está na Web. Relaciona a aprendizagem pessoal à autonomia do aluno, porém devendo o mesmo ser constantemente assistido em rede de pesquisa auto-dirigida. Essencialmente torna-se arcabouço a idéia de tirar o aluno da zona de conforto de uma aprendizagem bancária, facilitada que em nada contribui para sua autonomia e criatividade. Do outro lado do processo existem os mediadores, ou seja, os professores que também são moldados no processo proposto. Estes foram desafiados a promover um ambiente de equilíbrio entre aprendizagem e autonomia indicando um caminho para o conhecimento.   Ilustrar o percurso formativo torna-se essencial principalmente com o feedback. Este professor que mergulha nos PLE’s deve conceber a idéia de rede, sendo ele também utilizador das diversas conexões para seu desenvolvimento e aplicação. 

O sucesso de um aluno dependia a sua motivação, mas também em grande parte da orientação estratégica do professor. A capacidade do professor para avaliar a compreensão dos alunos e o progresso era a chave para alcançar um equilíbrio entre a autonomia do aluno e a intervenção do professor. Adotando uma abordagem de aprendizagem em rede exigiria considerável desenvolvimento profissional e uma filosofia diferente da maioria dos educadores atuais. (DREXLER, 2010).

A respeito do artigo acredito que realmente o mundo em rede se expande e deve ser usufruído com criatividade e liberdade. O lugar do ensino/aprendizagem sofreu vários deslocamentos e multiplicaram-se. Esta multiplicidade de lugares reforçou a proposta dos ambientes pessoais de aprendizagem como aspecto facilitador do conhecimento vindo a corroborar com esta trajetória, pois os ambientes digitais são inúmeros e suas possibilidades de usos também.  Os PLE’s visam valorizar a trajetória de formação do aluno e não apenas o resultado final. A formação é contínua e para toda vida reconhecendo o papel do indivíduo “aprendente” neste processo de organização de sua própria aprendizagem. Esta pode ser alicerçada nestes lugares múltiplos como os blogs, museus digitais, redes sociais, podcasts entre outros.  Enfim, uma vez que o aluno aprendeu o processo, experimentou  o caminho e seu uso a tendência será usá-lo constantemente tendo controle de sua aprendizagem determinando seu rumo e a intensidade.

Referência
DREXLER, Wendy. Australasian Journal of Tecnologia Educacional
de 2010, 26 (3), 369-385. Retirado de <<http://ascilite.org.au/ajet/ajet26/drexler.html>> Acesso em 12/12/2012.

Um comentário:

  1. Olá, Shirley!
    Gostei bastante deste artigo que selecionou e da apreciação que fez. Talvez por salientar a importância que o professor tem, no processo de implementação de um PLE. Por vezes, centramo-nos demasiado nas ferramentas e nas competências técnicas. O professor terá o papel de gestor e de facilitador da aprendizagem e, no caso do PLE, é importante que ele tenha a experiência de construção de um, para que mais facilmente transmita aos seus alunos o que se pretende com a sua implementação. As questões da autonomia e da aprendizagem autorregulada têm sido transversais a muitos dos artigos que selecionámos. Obrigado pela partilha!

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